Oxigenoterapia: saiba mais sobre o tratamento que suplementa oxigênio

A oxigenoterapia é um tratamento indicado para pacientes que possuem problemas pulmonares ou doenças respiratórias, como a fibrose pulmonar ou displasia broncopulmonar.

Esse tratamento também pode ser feito em casa para aqueles pacientes que possam apresentar queda da oxigenação do sangue em atividades diárias. O procedimento deve ser prescrito por médicos, no entanto, se a pessoa tiver acompanhamento diário por enfermeiros ou fisioterapeutas, esses profissionais podem fazer a administração do oxigênio.

Quando a oxigenoterapia é indicada?

Esse tratamento tem como objetivo corrigir ou atenuar a deficiência de oxigênio, desta forma pessoas com diferentes quadros de saúde podem precisar dessa técnica. As principais condições que requerem esse tipo de cuidado são:

• Ataque de asma
• Insuficiência respiratória aguda ou crônica
• Enfisema pulmonar
• Parada cardiorrespiratória
• Apneia obstrutiva do sono
• Envenenamento por cianeto
• Intoxicação por monóxido de carbono
• Infarto agudo do miocárdio

Tipos de oxigenoterapia que podem ser indicadas pelo médico

Existem três tipos de oxigenoterapia que podem ser indicadas ao paciente, isso vai depender do quadro em que a pessoa se encontra. Os principais procedimentos podem ser:

Sistema de baixo fluxo

Esse tratamento de oxigenoterapia é indicado para pessoas que não precisam de grandes quantidades de oxigênio.

Pelo sistema de baixo fluxo é possível fornecer ao paciente oxigênio para a vias aéreas em um fluxo de até 8 litros por minuto ou com fração de oxigênio inspirada (FiO2) de 60%, isto é, o ar que a pessoa irá inspirar, será 60% de oxigênio – normalmente, o ar que se respira possui 20% de oxigênio, quem apresenta problemas pulmonares, essa porcentagem pode não ser suficiente, por isso a necessidade da oxigenoterapia. 

Sistema de alto fluxo

O sistema de alto fluxo é indicado para pessoas que possuem casos mais graves, como pneumonia, edema agudo de pulmão, enfisema pulmonar ou hipoxia em decorrência de insuficiência respiratória.

Para este tratamento a máscara de Venturi é a mais indicada, pois ela possui orifícios que permitem o escape do ar expirado, que possui dióxido de carbono, e para não causar ressecamento das vias respiratórias precisa de umidificação.

Ventilação não invasiva

A ventilação não invasiva é indicada por pneumologistas e diferente dos outros tratamentos, essa técnica não serve para fornecer ao paciente suplementação de oxigênio, mas, sim, para facilitar a respiração por meio da reabertura dos alvéolos pulmonares, que são responsáveis pela troca gasosa – que é quando o sangue elimina dióxido de carbono e absorve o oxigênio.

Esse tratamento também conhecido como VNI utiliza a pressão positiva para que ocorra a entrada de oxigênio nas vias respiratórias com mais facilidades. A técnica pode ser realizada por enfermeiros e fisioterapeutas em pacientes adultos.

Médicos podem indicar esse tipo de oxigenoterapia em pessoas que estejam com a saturação do sangue abaixo de 90% ou que estão com frequência respiratória acima de 25 respirações por minuto – um adulto, em repouso respira em média 16 vezes por minuto.

Cuidados na oxigenoterapia em casa

Pacientes que precisam da oxigenoterapia de forma contínua, devem fazer o tratamento em casa, desse modo, é utilizado o cateter nasal e o oxigênio é armazenado em cilindros.  

A quantidade ideal de oxigênio é orientada pelo médico do paciente. Seguindo todas as orientações do especialista, é possível se locomover, desde que faça o transporte do cilindro de forma correta utilizando o suporte com rodinhas.

Para quem precisa fazer oxigenoterapia domiciliar, é necessário também ter dispositivos que façam a medição do nível saturação do sangue, como o oxímetro. Alguns sintomas podem indicar baixa oxigenação, como sensação de tontura, arroxeamento de lábios e dedos ou desmaios, nesse caso, é preciso ir imediatamente ao pronto socorro.

Onde encontrar equipamentos?

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